No sábado, 20 de agosto, agentes da Pastoral da Saúde de toda a Diocese, se reuniram no seu Encontro Diocesano. O evento aconteceu no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, com a presença do Bispo Referencial da Pastoral da Saúde do Regional Leste 1 da CNBB, Dom Paulo Celso, e do Bispo da Diocese de Nova Friburgo, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci.
Além dos Bispos estavam presentes no evento os Assessores Eclesiásticos da Pastoral da Saúde, Pe. Rodolfo Leite (Diocesano) e Pe. Rodrigo Fonseca (Vicariato Sede); o sacerdote responsável pela Capelania Hospitalar, Pe. Marcelo Piller; a Coordenadora da pastoral no Regional Leste 1, Cleia; e a Coordenadora Diocesana, Fátima Heckert.
A abertura do evento foi realizada pelo Pe. Rodrigo Fonseca. Em seguida, Pe. Rodolfo Leite proferiu a primeira palestra do dia, cujo tema tratava da Espiritualidade na caminhada da Pastoral da Saúde. O presbítero enfatizou a importância de tudo fazer por amor a Cristo, recordando que a missão de cada agente desta pastoral é levar esperança. “A espiritualidade dá finalidade, motivação. Ela também dá a fibra interior, a firmeza que vem do alto”.
Antes da formação com Dom Paulo Celso, houve a fala do psicólogo Cleiton Brust que abordou o tema ‘Educar para a saúde integral’. Cleiton afirmou que o ser humano foi classificado de várias formas ao longo do tempo, enfatizando que “somos seres integrais, somos um todo integrado”. Em sua fala o psicólogo destacou que a Pastoral da Saúde é o último elo entre o paciente e Deus, frisando que a “morte é um dia que merece ser vivido”. Por fim, destacou que as coisas mais valorosas da vida têm dor.
O Bispo Referencial, além de trazer seu testemunho enquanto capelão de uma unidade de saúde, lembrou aos agentes desta pastoral que “eu tenho que me adaptar ao doente, não o doente se adaptar a mim”. Ainda durante a sua fala, Dom Paulo Celso afirmou ao grupo. “A gente se cuida cuidando”.
Dom Paulo Celso falou a respeito da ação da pastoral nos hospitais, da ação no trabalho cotidiano, de ir às periferias existenciais, destacando que “todo enfermo é uma catedral do encontro com o Senhor Jesus”. Recordou a necessidade de “ajudar o próximo a olhar para a sua enfermidade sem uma dimensão trágica”. O Bispo Referencial também recordou os pilares da ação da Pastoral da Saúde: ação pessoal (visitas), ação comunitária (formação em geral) e ação política (participação nos conselhos).
“Somos cuidadores feridos, todos precisamos de cuidado. Por isso a palavra de Deus diz: ‘Ele tomou sobre si as nossas enfermidades’ (Is 53,4). Vamos aos enfermos mais para aprender do que para ensinar. Vamos como Marta, voltamos como Maria”, ensinou Dom Luiz Antonio Lopes Ricci.
Santa Missa
Coroando as atividades do encontro, às 12h houve a Santa Missa presidida por Dom Luiz na Capela do Colégio Anchieta. “A Pastoral da Saúde é uma obra de fé conduzida pelo Espírito Santo, pelo médico maior que é Jesus Cristo, e somos instrumentos Dele”, afirmou Dom Ricci durante a celebração.
Ao final, foram feitos os devidos agradecimentos e prestadas duas homenagens: a primeira à Dona Elza, que durante anos coordenou a Pastoral da Saúde em Nova Friburgo e a atuação da mesma no Hospital Municipal Raul Sertã; e a segunda à Fátima, atual Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde.
- A Pastoral da Saúde é o braço de Cristo que toca e os pés que caminham em direção a quem sofre. A Pastoral da Saúde é o coração de cristo também pulsando nos hospitais, nas cidades, na enfermidade, no momento de maior vulnerabilidade que é doença ou a proximidade da morte, nós somos os braços que tocam, os pés que encontram e o coração que pulsa, que leva amor. Nosso trabalho é muito simples, mas é a extensão da Igreja, vocês são a Igreja em Saída que o Papa pede: ir ao encontro, visitar, escutar. Isso é ser humilde, vamos para compreender não tanto para ensinar, como já foi dito hoje.
Texto e fotos: Grasiele Guimarães (Assessoria de Comunicação da Diocese)