“Com esse domingo Dia dos Pais abrimos oficialmente a Semana Nacional da Família, que completa 30 anos”. Com essas palavras, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci iniciou sua pregação na Missa de Abertura Diocesana da Semana da Família, realizada no dia 14 de agosto, na Catedral Diocesana São João Batista, em Nova Friburgo.
O Bispo Diocesano recordou que a Semana da Família foi oficializada no Brasil pela Conferência Episcopal em 1992. “Queremos agradecer pelos frutos que a Semana Nacional da Família tem trazido para a Igreja, para as famílias, é a presença da Igreja na vida familiar, é a contribuição que a Igreja dá para que os casais, as famílias, possam enfrentar à luz da fé as provações, as dificuldades do dia a dia que são tantas”, disse Dom Ricci.
- Estamos aqui para rezar pelas famílias. A família sempre foi impactava, outras vezes sempre foi atacada. Impactada, sobretudo pela pandemia, que trouxe danos econômicos, emocionais, espirituais, de convivência... temos muito trabalho pela frente. Vejam quantas famílias com insegurança alimentar, não ter o que comer ou não saber se vai ter o que comer, outras que passam fome, outras vítimas do desemprego, da redução de renda; outras vítimas da violência, outras vítimas do luto, não faltam dores que atingem às famílias, sem contar os valores contrários à família que muitas vezes são divulgados, difundidos. Temos que valorizar a família sempre! A Igreja sempre esteve próxima à família, sobretudo com as famílias que sofrem – refletiu o Epíscopo.
Dom Luiz Antonio também falou a respeito do tema central escolhido para auxiliar nas reflexões desta Semana da Família: ‘Amor familiar, vocação e caminho de santidade!’ que está em sintonia com o X Encontro Mundial das Famílias convocado pelo Papa Francisco, que aconteceu no mês de junho, e com o XVI Congresso Nacional da Pastoral Familiar que vai acontecer no final de agosto, em Santa Catarina.
- Vejam o tema, o amor familiar. É lógico, o amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera, como dizia São Paulo. O amor tem que estar no centro: o amor conjugal, familiar, e, acima de tudo, o amor a Deus. Celebrar o Dia dos Pais é louvar o criador, o nosso Pai Eterno, e louvando o nosso Pai Eterno que nos criou, também rezamos por todos os nossos pais. Como é bom saber que temos um Pai. Deus sempre foi Pai, aprendemos a chamá-lo assim com Jesus Cristo. Mas por que Deus sempre foi Pai? Porque sempre existiu o Filho. Para ter um pai tem que ter um filho, nasce um filho, nasce um pai. Em um determinado momento Jesus foi gerado, não criado, porque Ele sempre existiu. Deus é Pai desde sempre. Por isso, hoje louvamos a Deus Pai e pedimos que a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, a família divina, ajude as nossas famílias nesta peregrinação em direção à Casa do Pai – acrescentou.
Por fim Dom Ricci completou sua fala dizendo que “construir uma família é uma vocação, um chamado de Deus e um caminho de santidade, de santificação”, enfatizando que “nos santificamos em nosso dia a dia, enfrentando as cruzes, as provações”, afinal “todas as famílias, umas mais outras menos, passam por situações difíceis. Costumo dizer: só muda o endereço ou a intensidade da dor. Mas seja qual for a situação que passamos, tudo isso é caminho e ocasião de santidade, de amadurecimento, crescimento e testemunho da nossa fé”, finalizou.
Antes da bênção final, Dom Luiz concedeu uma bênção aos pais presentes e desejou um feliz dia a todos!
Texto e fotos: Grasiele Guimarães (Assessoria de Comunicação da Diocese)