A Missa Nacional da Campanha Missa Nacional da Campanha Acolhida e Solidariedade - Amar e Servir, promovida pela Pastoral da Aids, marcou a celebração do Dia de Santa Dulce dos Pobres, padroeira desta pastoral. A cerimônia foi realizada em 13 de agosto, presidida pelo Bispo da Diocese de Nova Friburgo e Referencial da Pastoral da Aids no Brasil, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci.
A celebração aconteceu na Catedral Diocesana São João Batista, em Nova Friburgo, com transmissão AO VIVO pelas redes sociais da Pastoral da Aids Nacional e da Diocese anfitriã. Estava presente a Coordenadora da Pastoral no Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Lúcia Souza; assim como a Coordenadora da Pastoral da Aids na Diocese de Nova Friburgo, Ana Carolina Barbosa de Souza, e agentes da Pastoral da Aids na Diocese.
- Santa Dulce é um exemplo para todos nós. Celebrá-la significa renovar o nosso desejo de busca constante da santidade, que é um chamado universal para todos. Estamos no mês vocacional, estamos celebrando uma santa brasileira, também podemos ser santos e santas, talvez não sejamos canonizados, a Igreja escolhe alguns, mas a santidade é um chamado para todos e todas. ‘Sede santos, porque eu sou santo’ (1 Pedro 1, 16) – enfatizou o Bispo no princípio da pregação.
E prosseguiu o Epíscopo. “Quando pensamos em santidade, pensamos no chamado de Deus para cada um de nós. Tudo o que fazemos, a Igreja, os Sacramentos, a Missa, a oração, a Palavra de Deus, tudo isto está direcionado à santidade e à nossa salvação”. “Mas, o que é ser santo?”, indagou o Bispo já trazendo a resposta. “É fazer a vontade de Deus, como fez santa Dulce. Ela se santificou servindo aos pobres, os últimos, dos últimos. A sensibilidade que ela tinha para com o doente, o enfermo, e vemos a obra grandiosa dessa pequena grande mulher, mulher de fé. Quando se fala em vocação é o chamado de Deus”.
- Celebrar Santa Dulce é renovar neste mês vocacional esse chamado de Deus para que sejamos santos, ou seja, para que sejamos mais dóceis, mais humanos, para que possamos viver conforme a vontade de Deus e não segundo os nossos interesses. Isso é ser santo! É se santificar em nosso dia a dia: nas alegrias, nas provações, tudo o que vivenciamos deve ser causa de santificação, até os conflitos e dificuldades – acrescentou Dom Luiz Antonio.
Antes de concluir, Dom Luiz Antonio falou a respeito da campanha deste dia.
Falamos em Dulce dos Pobres, tão humana e tão santa, tão santa e tão humana. Por isso, na Pastoral da Aids neste dia de nossa padroeira temos a Campanha ‘Acolhida e Solidariedade’ que é a missão da Pastoral da Aids: acolher e estender a mão; e nosso tema ‘Amar e Servir’. Jesus diz: quem me segue também me serve (cf. Jo 12,26), ou seja, seguir Jesus e servir, sobretudo no próximo, no mais necessitado. O servir é o amor se concretizando em obras, é a fé se concretizando em obras.
Ao final foi rezada a Ladainha de Santa Dulce dos Pobres.
Texto e fotos: Grasiele Guimarães (Assessoria de Comunicação da Diocese)