Uma manhã formativa e esclarecedora. Assim aconteceu no sábado (24/2) a conversa sobre a Campanha da Fraternidade 2024 (CF), conduzida pelo Assessor de Campanhas da CNBB, Pe. Jean Poul Hansen. O evento foi realizado pelo Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, e contou com o apoio da Diocese.
O Bispo Diocesano, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci; esteve presente, assim como a diretoria do Colégio Anchieta, religiosas, representantes de movimentos e pastorais da Diocese, representantes de escolas, professores, pais de alunos, entre outros.
Pe. Jean Poul iniciou sua fala apresentando um panorama da CF, que está completando 60 anos. Recordou o início da Campanha no Nordeste por Dom Helder Câmara.
Em seguida explicou sobre a escolha do tema da atual CF ‘Fraternidade e Amizade Social’ e o lema ‘Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt. 23, 8), enfatizando que as primeiras reuniões acerca desta Campanha aconteceram em 2022. “O que havia no coração dos Bispos em 2022? Doía no coração do episcopado brasileiro o empobrecimento dos nossos relacionamentos”, recordou o assessor destacando que na Encíclica Fratelli Tutti o Papa Francisco aponta a amizade social como um remédio para esse mundo envolto em sombras.
A respeito do Objetivo Geral desta Campanha da Fraternidade, o assessor explicou que aconteceram diversas ponderações do Conselho Episcopal até chegar a esta versão final: Objetivo Geral: Despertar para o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo os vínculos da amizade social, para que, em Jesus Cristo, a paz seja realidade entre todas as pessoas e povos.
Antes de concluir sua fala, Pe. Jean Poul trouxe à tona a lógica Sinodal enfatizando a importância de todos alargarmos o espaço da nossa tenda, sendo este um importante passo para a cura do hiper individualismo, tão presente na sociedade atual.
Dom Luiz Antonio agradeceu ao Pe. Jean Poul pela presença e pelas palavras que tanto iluminaram esta manhã. O Bispo recordou a celebração do Dia Diocesano da Reconciliação, em 2022, um convite a renovar as nossas relações e a exercitar o perdão, e concluiu. “Só vamos alargar a nossa tenda se sairmos da nossa tenda. Enquanto estivermos em nossos esquemas, na nossa bolha, não vamos alargar o espaço do nosso coração”.
Texto e fotos: Grasiele Guimarães (Assessoria de Comunicação da Diocese)